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Olá, gente boa!

Você está recebendo a 33ª edição da news "Sustentabilidade e Empreendedorismo". Neste mês, publico a segunda parte do artigo Empreendedorismo social, o trabalho com propósito. Se você ainda não refletiu sobre essa questão, a hora é agora.

Suas sugestões sobre o que você quer ver na news são fundamentais. Envie-me!

Um abraço e até a próxima!
Marcus Nakagawa

 
     
 

Curso de Férias




Você já se inscreveu para o curso de Empreendedorismo de Impacto Social: definindo causas e ações para mudar o mundo? Não? Então corre! Acontecerá nas férias, entre os dias 14 a 18 de janeiro de 2019, na ESPM, em São Paulo e é voltado para todos os públicos. Executivos e profissionais de administração, marketing e publicidade, empreendedores, gestores e mobilizadores sociais, para que possam discutir, aprender e planejar a união de ações e valores pessoais na profissão. Inscreva-se: https://bit.ly/2OQL6cQ

 
 

Clique nas imagens abaixo e confira as principais matérias nas quais fomos destaque!

 
 
 

O ambiente de "festas" dos negócios de impacto social




Artigo do Mês

Para ler e conhecer!




Dicas

Pensar sobre marketing e alimentação




Para Assistir
 
 

Parte II – Empreendedorismo social, o trabalho com propósito

Para estruturar estes negócios de impactos sociais, várias pesquisas já foram desenvolvidas. A apuração da Pipe Social de 2017, por exemplo, mostra que, dentre os 579 negócios mapeados, 70% das organizações já estão formalizadas e 40% do total tem menos de 3 anos de fundação. Sobre as questões de gênero, 58% tem como seus fundadores apenas homens e 20% apenas mulheres, o restante é misto. A pesquisa ainda mostra uma concentração na região sudeste com 63% e na soma da região norte e nordeste somente 11%, expondo, ainda, a disparidade das necessidades versus os projetos e negócios de impacto social. Como área de impacto social, ou seja, temas nas quais os empreendedores sociais estão trabalhando, fica com 38% o tema da educação, seguido de 23% tecnologias verdes, 12% cidadania, 10% saúde, 9% finanças sociais entre outros. Com isso, é possível observar como prioridade o que o nosso país realmente está precisando. Para se ter uma ideia, 35% dos pesquisados ainda não faturou, 31% faturou no último ano até R$ 100 mil reais e apenas 7% faturou acima de R$ 2,1 milhões, mostrando que o movimento ainda está no começo, se comparado às empresas tradicionais ou ao mercado global.

Como observado, o movimento está crescendo, porém, precisa de mais pessoas, recursos, pesquisas e educação sobre o tema. Muitas vezes buscamos empreender, ter um propósito, mas não cuidamos do nosso quarteirão e nem mesmo do vizinho. Este empreendedor social precisa começar, primeiramente, com o que tem de mais próximo: ele mesmo. Certamente o autoconhecimento é fundamental até para acharmos qual é o nosso propósito e qual o problema do mundo queremos resolver, talvez este seja o passo inicial para o empreendedorismo social. Para aqueles que estão começando com este tema, coloquei aqui sete passos para refletirem antes de criar a sua organização de impacto social.


1.         Problema do mundo

É muito importante que o empreendedor social entenda qual é o problema do mundo que ele tentará resolver, transformar, modificar ou mobilizar pessoas. Para isso é necessário muito estudo, pesquisa para entender as causas e os efeitos que este problema possui e, com isso, definir o ponto principal de mudança. Sendo realista e com dados quantitativos.


2.         Causa

Com o problema definido, é agora a hora da construção da causa para que outras pessoas se engajem e que faça sentido para possíveis compradores e doadores do tema. A causa terá que ser algo compreensível para todos os públicos e será o grande chamariz da organização.


3.         Público-alvo

Um público principal deverá ser escolhido. E mais do que escolhido, muito bem pesquisado, nos seus mínimos detalhes. Seja ele o público beneficiário ou o público indireto que também será trabalhado pela organização. A mudança ou transformação neste público pode ser a principal causa da organização.

4.         Lucrativo ou sem fins de lucro

A organização que o empreendedor social está montando poderá ser lucrativa ou não. Se for lucrativa poderá ser uma empresa de impacto social que divide os lucros entre os sócios e acionistas ou ser uma empresa social que não divide os lucros e só os reinveste na própria organização. Ou ainda poderá ser uma organização sem fins de lucro, mais conhecida no Brasil como ONG ou Fundação. Ou ainda, uma cooperativa com pessoas de baixa renda cujos lucros serão divididos entre os cooperados.

 

5.         Modelo de negócio

Mesmo as organizações sem fins de lucros precisam desenvolver um modelo de negócios que literalmente pague as contas. Sejam elas dos custos fixos ou das despesas ou ainda recursos para o projeto final que beneficie o público-alvo. Este modelo de negócio para as empresas sociais é necessário ter uma rentabilidade e boa alocação dos recursos. Além, óbvio, de ter muito bem desenvolvido como funcionará a organização para chegar ao seu objetivo final.

 

6.         Engajamento e comunicação

O engajamento e comunicação com todos os públicos envolvidos é fundamental, seja ele o público interno (funcionários), o público atendido, o governo, a mídia, outras organizações sociais, os investidores etc. Muitas organizações só conseguiram o sucesso graças ao engajamento de todos pela causa.

 

7.         Seja feliz

Se você “recebeu o chamado” para esta empreitada precisa entender que não é um peso e sim uma oportunidade para ter um real sentido para a sua existência neste planeta. Portanto, seja feliz com esta nova caminhada que, com certeza, será muito mais árdua do que os caminhos tradicionais. Porém, tenha certeza de que você deixará um legado para as próximas gerações. Muhammad Yunus coloca para que você faça tudo com felicidade!

Assim, escolhemos se queremos criar e/ou administrar uma ONG, fundação, um negócio social, de impacto social ou uma cooperativa. Organismos jurídicos que serão instrumentos para sua missão organizacional e propósito pessoal de vida. Ao invés de ficar só reclamando, vamos sair da inércia e transformar a realidade?

 

*Marcus Nakagawa é professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); fundador e consultor da iSetor; idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida.

 
 

Dicas

Você conhece o guia "100 melhores ONGs"? Todos os anos o material é atualizado e você pode escolher a Organização não governamental que mais combina com seu propósito. A partir daí, você pode doar ou se voluntariar.

Conte-me como foi esse processo. Vou adorar saber!

https://bit.ly/2EsvzOW

Estágio em Impacto Social

A Hangar Educação criou uma oportunidade de estágio para as férias em Impacto social. A iniciativa é incrível e está esperando talentos como você.

Tire suas dúvidas no e-mail mariana@hangareducacao.com.br e inscreva-se preenchendo o formulário https://bit.ly/2ClZGpU

Programa para as férias

Um parque localizado no coração da Mata Atlântica, na Rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo do Campo. Inaugurado em 10 de novembro, as visitas gratuitas e monitoradas para o público deverão ser agendadas pelo site www.parqueecologicoimigrantes.org.br

Programa Vai de Visa


Você pode escolher uma causa (entre diversas que são parceiras da Visa) e se cadastrar. A cada pagamento que você realizar, o programa fará uma doação para o instituto que você tiver abraçado. É super fácil de aderir. Confira em: https://vaidevisa.visa.com.br/causas/

 
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  O Sustentabilidade e Empreendedorismo News é produzido pelo especialista Marcus Nakagawa destinado a seus clientes e amigos e distribuído gratuitamente em formato digital. As opiniões emitidas pelos entrevistados são de sua inteira responsabilidade e não refletem necessariamente a opinião do informativo.

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