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Olá, gente boa!

Você está recebendo a 32ª edição da news "Sustentabilidade e Empreendedorismo". Neste mês, compartilho com vocês um artigo que será publicado em duas partes. Empreendedorismo social, o trabalho com propósito. Você já parou para pensar nisso?

Não esqueça de mandar sugestões sobre o que você quer ver na news!

Um abraço e até a próxima!
Marcus Nakagawa

 
     
 

Participação especial




No dia 05 de dezembro, às 20h, estarei na Bienal do Livro de Guarulhos "Páginas que Conectam" para conversar e autografar o meu livro 101 DIAS COM PRÁTICAS MAIS SUSTENTÁVEIS.

O evento acontecerá no Parque Linear Transguarulhense. Vou te esperar!

Mais informações: https://bit.ly/2Qc3xxs

 
 

Clique nas imagens abaixo e confira as principais matérias nas quais fomos destaque!

 
 

O ambiente de "festas" dos negócios de impacto social




Artigo do Mês

Para ler e conhecer!




Dicas

Pensar sobre marketing e alimentação




Para Assistir
 
 

Parte I – Empreendedorismo social, o trabalho com propósito

*Marcus Nakagawa

O movimento da sustentabilidade e da responsabilidade social vem avançando desde o final dos anos 90 no Brasil graças às atividades das organizações não governamentais, das empresas e de associações com foco nestes temas. Premiações, revistas, encontros, palestras e seminários vêm movimentando um grupo de pessoas que já está chegando em sua terceira ou quarta geração. Sim, os profissionais pioneiros destas atividades no país estão passando sua sabedoria para aqueles mais novos, que agora trabalham nas grandes empresas e organizações de impacto.

Estes pioneiros acabaram trilhando um processo de mostrar e engajar pessoas da economia tradicional para uma argumentação com propósitos sociais e ambientais. Tiveram que utilizar pontos como melhoria na imagem, gestão de riscos, aumento de mercado, entregas sociais e ambientais aos acionistas ou ainda um retorno à sociedade dos lucros conseguidos pelas tradicionais empresas. O debate sempre foi acirrado para verificar qual era o foco principal, ou foco único, no caso o financeiro para a maioria das empresas.

Mas afinal, como podemos juntar este tal trabalho com propósito? Antigamente as pessoas iam trabalhar nas empresas tradicionais para ganhar dinheiro e pagar as contas, às vezes, realizando ações não muito éticas, e no fim de semana atuavam como voluntário em uma ação beneficente para uma igreja, ONG ou projeto ambiental.

Nos anos 80 e 90, o movimento do empreendedorismo social também cresceu no Brasil com os profissionais que montavam uma associação e juntavam competências para melhorar um problema social ou ambiental. Estas organizações ficaram conhecidas e estes empreendedores acabavam abdicando do seu trabalho formal para se dedicar, exclusivamente, aos projetos de impacto. À época, a organização Ashoka financiava os empreendedores a fim de que pudessem viver para realizar o projeto, como se fosse um salário ou como chamam agora de capital semente.

Esta definição de empreendedor social veio de Bill Drayton, pois coloca que é aquele profissional que aponta tendências e traz soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por enxergar um problema que ainda não é reconhecido pela sociedade ou vê-lo por de uma perspectiva diferente.

Hoje, o tema tem sido colocado como os empreendimentos de impacto social, que nada mais é qualquer organização que esteja melhorando, transformando ou trazendo inovações para esses problemas. Resolvendo um problema do mundo, do país, do estado, da cidade ou mesmo do seu quarteirão onde seu produto ou serviço impacte positivamente e melhore algo. Algumas empresas tradicionais também estão mudando ou criando serviços e produtos específicos para entrar nesta onda positiva.

Muhammad Yunus, ganhador do Nobel da Paz, criador do banco Grameen, também cunhou um outro conceito, o de negócio social. Ele considera que existem dois tipos de empresas sociais: a empresa cujo foco é proporcionar um benefício social ao invés da maximização dos lucros para os proprietários e as empresas que visam a maximização dos lucros e pertencem a pessoas pobres ou desprovidas de recursos.

Nesse caso, o benefício social consiste no fato de que todos os dividendos e o crescimento do capital social produzido pela empresa servirão para beneficiar essas pessoas, ajudando-os a reduzir a pobreza ou até mesmo sair dela completamente.

O nosso país também é rico deste tipo de empreendedores. E para mapear isso o Projeto Brasil 27 buscou um caso de empreendedorismo social em cada um dos estados brasileiros. No site do projeto http://www.projetobrasil27.com.br é possível assistir e ler cada passo dessa jornada.

Uma organização que está difundindo o tema desde 2004 é a Artemisia, que potencializa este tipo de negócio. O mote dela é exatamente o que se coloca neste artigo: "entre ganhar dinheiro e mudar o mundo, fique com os dois". Existem vários programas de aceleração que ajudam na formatação do modelo de negócio, acesso a rede de mentores, capacitação da equipe e conexão com investidores, gestores e parceiros. A Artemisia já acelerou mais de 100 negócios e capacitou outros 300 e atualmente possui uma parceria com o Facebook, que levou esta consagrada metodologia para a Estação Hack – primeiro centro de inovação do Facebook no mundo. Outra organização que também vem trabalhando com o tema é a NESsT, que já investiu em 32 negócios sociais que melhoraram a vida de 117 mil pessoas, mais de US$ 2,2 milhões investidos no Brasil e na região do Cone Sul.

O ICE - Instituto de Cidadania Empresarial é a organização que vem promovendo a temática e tem reunido o ecossistema da inovação social, bem como investido no trabalho de mobilização de professores de universidades e num trabalho de criação e desenvolvimento de propostas de políticas públicas. O Instituto coloca que temos muitas dificuldades e problemas no Brasil, que estes empreendimentos sociais têm que ter a missão explícita de gerar benefícios sociais e/ ou ambientais, ao mesmo tempo, que tenha resultados financeiros positivos e de forma sustentável. Essas organizações podem assumir formatos legais diferentes como: associações, fundações, cooperativas ou empresas. Porém, precisam necessariamente ter o propósito de gerar impacto socioambiental explícito na sua missão, ter uma lógica econômica que permita gerar renda própria, ter uma governança que leve em conta os interesses dos investidores, clientes e comunidade e que tenham e mensurem seus impactos constantemente.

A Força Tarefa de Finanças sociais, grupo que tem na sua diretoria membros do ICE e do Sitawi Finanças do Bem, e seus parceiros mapearam o ecossistema numa pesquisa realizada pela Deloitte. No sistema colocaram como as partes: organizações/ indivíduos que ofertam o capital para o negócio de impacto iniciar ou potencializar; aquelas organizações que demandam o capital e são as executoras dos processos de impacto social; e as organizações que intermediam o processo de impacto, sejam elas oferecendo serviços de avaliação de impacto, recursos financeiros, conhecimento, entre outros. Neste documento denominado "Pesquisa de Intermediários do Ecossistema de Finanças Sociais e Negócios de Impacto" os autores deixam bem claro os diferentes públicos existentes e os mecanismos de fomento e alocação de recursos, como os que vêm por meio da filantropia, crowdfunding, microcrédito, fundos sociais, entre outros.

Muitas organizações como o SEBRAE e a ONU se juntaram para fazer uma premiação para o desafio sobre a gestão e uso das águas. Este Camp de Ecoinovação foi lançado no Fórum Mundial da Água de 2018 (realizado em março), buscando ideias e que startups desenvolvessem soluções para melhoria das águas. A empresa AMBEV está com uma aceleradora e também está recrutando novos negócios que já estejam em funcionamento para juntos buscarem soluções para os seus desafios: gestão da água, agricultura sustentável, embalagem circular, mudança climática e empreendedorismo. A Coca Cola também lançou um desafio para que os cientistas do mundo inteiro pesquisem e busquem informações para um produto que tenha gosto de açúcar, mas que seja mais saudável. O Google faz um desafio anual para inovações sociais e premia ONGs que mais se destaquem como inovadoras. E na cidade de São Paulo, no bairro da Vila Madalena, está em pleno funcionamento o Civi-Co, um cooworking (espaço de trabalho compartilhado) que congrega várias empresas de negócios de impacto social e oferece cursos, eventos e palestras sobre o tema.

(O artigo continuará na próxima edição)

*Marcus Nakagawa é professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); fundador e consultor da iSetor; idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida.

 
 

Eventos



Na tarde de 26 de novembro, farei uma doação oficial de 101 exemplares do livro 101 dias com ações mais sustentáveis para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Os livros abastecerão as bibliotecas das escolas públicas do estado com o objetivo sócio-cultural de favorecimento à formação de críticos e engajados leitores.

Essa ação é resultado do apoio recebido no Kickante com as doações de vários amigos, amigas e da empresa Klabin que contribuíram para que o livro se tornasse realidade. A contrapartida era a doação para as escolas públicas de determinada quantidade ainda esse ano. E como 2018 está chegando ao fim....

 
 

Dicas

Curso de férias

Você já pensou em discutir, aprender e planejar a união de ações e valores pessoais na profissão? Essa é a proposta do curso Empreendedorismo de Impacto Social: definindo causas e ações para mudar o mundo.
Durante uma semana, de 14 a 18 de janeiro de 2019, executivos e profissionais de administração, marketing e publicidade, empreendedores, gestores e mobilizadores sociais estarão comigo em sala de aula comentando cases, expandindo conhecimento e contribuindo com ideias e iniciativas que transformarão o empreendedorismo.

Clique nesse convite que estou fazendo a você: https://youtu.be/2VPv6HYyHVU

Inscreva-se: https://bit.ly/2OQL6cQ

Prêmio ICE

Estão abertas as inscrições para o Prêmio ICE - Finanças sociais e Negócios de Impacto que busca incentivar e reconhecer trabalhos acadêmicos de graduação e pós graduação.

Saiba mais

Prêmio Empreendedor Social 2018 da Folha de São Paulo e Fundação Schwab

Tive a oportunidade de participar da premiação que foi muito bem organizada e emocionante. Ainda tive a oportunidade de ver um ex-aluno ganhando o prêmio juntamente como o seu sócio do Simbiose Social na categoria Empreendedor Social de Futuro. Muito orgulho!

Saiba mais


Homenagem a Dr. Roberto Kikawa do CIES Global

Inconformado! Tivemos a honra e felicidade de trabalhar com o Dr Kikawa, eu e o Erick Krulikowski. Ele nos ajudou a montar a empresa ISetor, na qual fui sócio até o ano passado. Com sua generosidade e sempre incansável, nos desafiava com as suas ideias sem fim. Sempre pensando adiante, foi o nosso primeiro cliente. Antes disso, quando eu estava na grande empresa, ajudamos a equipar a sua primeira carreta! Conheci os protótipos e os novos negócios. Tinha virado até internacional para atender pessoas do mundo inteiro... ganhador de prêmios de inovação, pai de família, super religioso, um mega empreendedor social!! Puxa como deixamos chegar a este ponto?

Dr. Kikawa, continue os seus lindos e eternos projetos esteja onde estiver.... 😢

Conheça mais a linda atuação em: www.ciesglobal.org


Reportagem com a família no Domingo Espetacular na Rede Record

Tivemos a oportunidade de participar em família de uma matéria sobre resíduos na Rede Record. Mostramos o nosso dia a dia na interação com os resíduos.

Saiba mais

Camisetas VidaBR

Ganhei algumas camisetas da Vida BR feitas com garrafas PET recicladas, com efeito fotossíntese que aparecem figuras quando está no sol, temas ambientais, etiqueta com embalagem de papel semente e embalagem com material reciclável.

Vejam o vídeo "unboxing" amador :-)

Sustainable Brands SP 2018

Nos dias 04 e 05 de dezembro, acontecerá o principal evento de inovação nos negócios orientada pela sustentabilidade que acontece aqui no Brasil.

Ingressos à venda em www.sympla.com.br/sustainable-brands-sao-paulo-2018__369366

 

Rede Mulher Empreendedora

Dia 19 de novembro, foi o dia Internacional do Empreendedorismo Feminino. Quero compartilhar aqui o link para a Rede Mulher Empreendedora, que vi crescer com a liderança da Ana Fontes. Trabalhei no primeiro coworking dela e fizemos algumas atividades em conjunto. Parabéns a todas as mulheres empreendedoras!

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  O Sustentabilidade e Empreendedorismo News é produzido pelo especialista Marcus Nakagawa destinado a seus clientes e amigos e distribuído gratuitamente em formato digital. As opiniões emitidas pelos entrevistados são de sua inteira responsabilidade e não refletem necessariamente a opinião do informativo.

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